No Principe Real existem três discotecas de referência e se gerir bem o tempo consegue dar um salto a todas no mesmo serão, considerando que está a estender a noite à sexta ou sábado. Começamos por aquela que nunca fecha - nem na noite de Natal - e que é um ícone absoluto de Lisboa desde os anos 70: o Finamente Club. Shows de transformismo pela equipa residente da casa, de domingo a domingo a partir das três da manhã, são a prova que 25 metros de quadrados de casa não limitam o sucesso.



Outra casa com pergaminhos é o Trump´s. Provavelmente é a mais afamada discoteca gay da capital. Reproduzimos as considerações da gerência: Temos uma discoteca popular, mainstream, que não faz a mais pequena discriminação. É-nos indiferente a orientação sexual dos clientes: temos heteros, gays, outros que não se percebe. Sexta e sábado apenas. Conte com dez euros de entrada por uma bebida,  mesmo que a gerência não perceba que seja uma água ou um gin tónico.



O Construction ocupa o antigo Bric na rua Cecilio Sousa e é uma opção menos coquette do que o Trump´s, dedicada a um público menos preocupado com os ditames da moda, que inclui maioritariamente os noctívagos do Woof e do Tr3S. Dançar até o sol raiar.